segunda-feira, 14 de julho de 2014

Desaceleração

Tarô Zen do Osho
 
Tempo de desacelerar...Tempo de estar pleno no aqui e agora.
Desacelerar não é deixar a preguiça invadir e tomar conta.

Desacelerar é levar na bagagem o que realmente importa, como a tartaruga carrega a sua "casa", do tamanho certo, para não imobilizar.

Fixe no que realmente é importante, não se deixe levar pelo mundo externo caótico que exige uma correria sem fim e sem propósito.
Tenha foco e desacelere, perceba as batidas do seu próprio coração, elas te indicarão o caminho.

Aproveitem o dia de hoje, pois como diz Lenine: "a vida é tão rara...Tão rara".

Paciência - Lenine
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para


Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara


Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência


O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo

E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência


Será que é tempo que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara...Tão rara

terça-feira, 1 de julho de 2014

O inverno, a lua e o fogo.

Estamos iniciando o inverno e após muitos dias de chuva, todos pedem o SOL.
Lembrei que o oposto do sol é a LUA, portanto esta carta do tarô pode representar o inverno.

Tarô Juliet Sharman-Burke. Ilustração Giovanni Caselli

No canto inferior esquerdo desta carta vemos um caranguejo.
Ele está ligado ao signo astrológico de Câncer.
Nesta imagem ele está forçando seu caminho em direção a superfície da consciência. Não vamos empurrá-lo de volta.
Deixemos que nossos medos e incertezas venham à tona. Só assim conseguimos realmente enfrenta-los.
Esta carta sugere uma ligação entre consciente e inconsciente. 

A lâmina da lua pertence a última fase da jornada. No envelhecimento, quando já estamos com uma bagagem de vida, começamos a dar valor para o nosso mundo interior.
Assim percebo o inverno, uma jornada para dentro de nossas casas, de nossa alma.
 
Não nos reunimos mais em grupos grandes em uma mesa de bar, na rua. Agora, no inverno, abrimos nossas casas para um círculo menor, também somos recebidos por pessoas que realmente fazem parte de nossas vidas.
 
Nos reunimos geralmente em volta do fogo, como nossos ancestrais.  
O calor nos dá a sensação de segurança.
Buscamos o calor no interior de nossas casas no inverno, é a volta ao útero materno.
 
O fogo é o início de tudo, é a chave para destravar processos estagnados.
 
Fonte:  marinelletras.blogspot.com.br
 
Que neste inverno a gente consiga olhar para dentro de nossas vidas, de nossas casas e da nossa alma.
Que a reclusão não seja uma prisão, mas ao contrário, seja o caminho para a liberdade.
 
Que o fogo aqueça nossos corações e ilumine nosso caminhada!